Falecido no dia 12 de outubro de 1989, Franco continua como o grande mestre da musica congolesa, o pai da musica africana moderna.
Nascido em 1939 em Sona-Bata, pequena cidade do baixo-Congo, na ainda colônia belga que se tornará a Republica Democrática do Congo, de um pai tetela e de uma mãe Kongo, François Luambo Makiadi de Luanzo perde seu pai quando ele tem apenas 10 anos.
Ele começa sua carreira musical tocando harmônica, para ajudar sua mãe a vender salgadinhos na rua, antes de conhecer Dewayon, que será seu mestre de violão.
Com 15 anos, Franco já tinha gravado algumas musicas com o grupo de Dewayon.
E, com apenas 18 anos, em junho de 1956, Luambo monta com seus amigos o orquestra OK Jazz, do nome do dono da boate OK Bar aonde tocava, Oscar Kashama, e jazz como referencia a musica norte americana. Outra versão diz que OK se referencia a Orquestra Kinois…
Muitos artistas de talento passaram pelo OK Jazz, e Franco se tornou tão famoso que animou numerosas noites presidenciais no Zaire de Mobutu. Em 1980, passa a ser chamado Grande Mestre ou também o Magico do violão.
Com sua rumba enérgica, Luamba cantava o amor, a sátira, criticando a sociedade com impertinência, indo até o limite da vulgaridade. Fenômeno musical no ex-Zaire (atual Republica Democrática do Congo) e no continente africano, com 350 sucessos gravados, Luamba era também um homem de negocio com produtora, editora, etc…
Em 1982, Franco se instala na Europa com todos seus músicos e inicia em 1983 uma turnê inesquecível nos Estados-Unidos, seguida por uma turnê na Europa. Nesses shows, Franco e o TP OK demostram uma energia incrível e muito talento no palco, o que confirma a fama internacional do Franco. Em 1984, ao pedido do Mobutu, Franco volta para Kinshasa.
Em 1985, Franco lança seu maior sucesso, Mario, a historia de um gigolô que mora na casa de uma mulher mais velha. O impacto da musica é tão grande que até hoje, no Congo, a palavra para designar um gigolô é Mario:
Em 1987, os sintomas da doença que levará ele começam. Em Kinshasa, as especulações sobre o misterioso mal se multiplicam e muita gente mata Franco antes de ele morrer realmente. Enfraquecido, Franco encontra a energia de gravar um ultimo disco, com Sam Mangwana, que já tinha colaborado com o TP OK Jazz, álbum de adeus aonde ele responde também as pessoas que caluniaram ele. Foi seu ultimo disco:
Maravilha de lembrança!
Reblogged this on Mamapress and commented:
A Radio Mamaterra descobriu inda que tarde a Conexão África. Vamos curtir estas belas seleções musicasis. Marcos Romão
Valeu Romão!!!! Grande parceiro, sabe que a radio Mamaterra é bem vinda para fazer projetos juntos com o Conexão Africa!!!!
Reblogged this on Hawaiianbless's space and commented:
Franco , Grande Mestre da Musica Congolesa .
Fui e continuo a ser um grande admirador daquele que foi e continua a ser o icone da musica congolesa em particular e da Africa em geral.A minha preocupação era o porque de não eternizar o homem transformando o Ok Jaz em uma academia da musica.Mas alegro-me com a noticia de transformar a casa em que vivia em Museu e um lugar turistico.Bem hajam o irmão e a filha pela ideia.O meu projecto é de escrever e publicar uma obra sobre a vida e obra de Franco,em gesto de homenagem.
Sou apreciador nato das musicas de Franco Luambo Makiadi que para mim é e sempre será o ícone da musica congolesa e Africana em geral. Com seu jeito próprio e humorístico, conquistou corações e fez dançar seus fãs e ouvintes por este mundo a fora. Tão cedo partiste deixando tristezas nos corações dos seus fãs. Como diz o velho ditado:
Morreu o homem, mas suas obras estão registadas. Que sua alma descanse em doce repouso.
indubitavelmente franco escreveu seu nome com letras de ouro nos anais da musica africa, são mais de 25 anos que oiço todos os dia as musicas de franco, com particular a marió, manu, tokoma ba camarade pamba, azda,, tenho elas constituem o meu equilíbrio emocional.
indubitavelmente franco escreveu seu nome com letras de ouro nos anais da música africana, sua músicas constituem o meu equilíbrio emocional. sua obra deve ser eternizada por mérito próprio.
indubitavelmente franco escreveu seu nome com letras de ouro nos anais da música africana, sua músicas constituem o meu equilíbrio emocional. sua obra deve ser eternizada por mérito próprio.
oi irmaos sou mocambicano descobri as musicas do FRANCO LUAMBO quando estive no Burundi em 2003 e nunca mais deixei de ouvir sempre procure que precebe Lingala para me esplicar o que a musica relata